Separata do novo número da revista "Al-Rihana", 
está pronta a minha nova publicação: 

NOTAS SOBRE A HISTÓRIA 
DA IGREJA PAROQUIAL DE ODESSEIXE.




SUBSCRIÇÃO DE ANTOLOGIA BRASILEIRA DA POESIA DE DE RUY VENTURA

A editora Lumme sediada em São Paulo (Brasil) vai publicar dentro de aproximadamente um mês e meio uma antologia de toda a poesia de Ruy Ventura. A obra terá prefácio de António Carlos Cortez, escritor e crítico de poesia no "Jornal de Letras".
Dado que o livro não terá distribuição em Portugal, virão para o nosso país ainda assim alguns exemplares que podem ser adquiridos através de subscrição. Serão vendidos 35 apenas, dos quais 14 já se encontram reservados. 
Essa venda visa comparticipar os custos de uma parte da edição.
Caso esteja interessado em reservar um dos exemplares remanescentes, poderá fazê-lo manifestando a sua intenção através de um mail dirigido ao autor (ventura.1973@gmail.com); o livro será vendido por cerca de 12 euros; cada subscritor receberá ainda um exemplar de outra colectânea de Ruy Ventura ("Instrumentos de Sopro").
SESIMBRA, 3 DE MAIO DE 2014:

APRESENTAÇÃO DO ENSAIO 
"O EIXO E A ÁRVORE: NOTAS SOBRE A SACRALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO ARRÁBIDO"
de Ruy Ventura


[Da esquerda para a direita: Daniel Pires, António Reis Marques, Pedro Martins, Augusto Pólvora, Moisés Espírito Santo, RV e Miguel Real.]


"[...] Moisés Espírito Santo expôs, com a autoridade que se lhe reconhece, as principais linhas de força de O Eixo e a Árvore: notas sobre a sacralização do território arrábido, de Ruy Ventura, mormente a demonstração da centralidade espiritual de Sesimbra na região, e exortou o seu autor a que prossiga e aprofunde o notável trabalho de investigação que vem realizando. Foi essa, de resto, a garantia dada por Ventura, que sublinhou o facto de o dia de ontem ser a data do aniversário de Frei Agostinho da Cruz, e também aquela em que também se completaram 480 anos sobre o aparecimento lendário da imagem do Senhor Jesus das Chagas, e véspera da grandiosa procissão que em sua honra percorreu hoje as ruas de Sesimbra. A observação etnológica deste culto, de uma vitalidade impressionante, foi de resto determinante para a sustentação da tese da axialidade do vale de Sesimbra, sendo irrefutável a suserania centrípeta que as Chagas exercem sobre os demais círios e confrarias da região, da Senhora do Cabo, no Espichel, ao Senhor do Bonfim, de Setúbal. Ventura afirmou sentir-se sesimbrense, e grato para com Sesimbra, apesar de residir em Azeitão -- ou por isso mesmo, por considerar que Azeitão e Arrábida, à margem dos acidentes histórico-administrativos, são incindíveis de um teritório cujo cabeça, no plano espiritual, é a camonina Piscosa."

[Na mesma sessão foi apresentado o livro "Agostinho da Silva em Sesimbra", de António Reis Marques e Pedro Martins, editado pelo Centro de Estudos Bocageanos, de Setúbal.]